Vítor E. Silva Souza

Contato:
vitor.souza@ufes.br
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Curriculum Vitae (CNPq Lattes) Google Scholar

Se você é estudante de graduação da UFES e tem interesse em fazer o seu Trabalho de Conclusão de Curso orientado(a) por mim, leia atentamente as informações nesta página e, se for o caso, faça sua inscrição ao final.

O que é um TCC?

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) — também conhecido como Projeto de Graduação (PG) — é uma atividade obrigatória para estudantes de graduação dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Computação da UFES e consiste no desenvolvimento de um projeto, elaboração de texto científico e apresentação oral do trabalho.

O projeto deve ser produzido na área da Computação e deve ser resultado de integração entre teoria e prática e da consolidação do conteúdo de diversas disciplinas do curso. O objetivo do(a) estudante é demonstrar que consegue aplicar conhecimento aprendido ao longo do curso em um projeto único.

A duração do trabalho é de um ano: o(a) estudante matricula-se em Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC-1) no penúltimo período e Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC-2) no último período. Em versões anteriores dos projetos pedagógicos dos cursos as disciplinas chamavam-se Projeto Orientado de Graduação I e Projeto Orientado de Graduação II.

Caso ainda não conheça, recomenda-se que o(a) estudante leia atentamente as regras para TCC no site do seu curso:

Como é o trabalho?

Para ter uma ideia de como é o trabalho sob minha orientação, recomendo uma olhada nos trabalhos orientados dos últimos anos. Tenho orientado TCCs envolvendo os seguintes assuntos:

  • Desenvolvimento de sistemas para a Web utilizando o método FrameWeb, para experimentação e melhoria do método;
  • Assuntos ligados a projetos de extensão em andamento, como por exemplo o desenvolvimento de módulos do Marvin, um sistema de suporte acadêmico desenvolvido no contexto de projetos de extensão (disparados pelo projeto #523 em 2019);
  • Assuntos ligados às pesquisas em andamento, seja por meio de continuidade de trabalhos de Iniciação Científica, seja temas ligados a pesquisas feitas por estudantes de pós-graduação;
  • Temas trazidos pelo(a) próprio estudante e que se encaixam nas minhas áreas de interesse.

Como mencionado acima, caso o aluno já tenha uma ideia de TCC que deseja desenvolver, deve ficar à vontade para trazê-la para ser discutida. Também mencionado na lista, o TCC pode estar ligado a uma atividade de pesquisa minha ou de um(a) estudante sob minha orientação. Neste caso, o(a) estudante de graduação produz material que pode ser usado por outro(a) estudante (de mestrado ou doutorado) em uma pesquisa específica. Em certos casos, ele(a) pode inclusive ser orientado(a) pelo(a) estudante de pós-graduação e co-orientado(a) por mim.

Uma outra forma de ter uma ideia da rotina de trabalho após já estar sob minha orientação, é ler as dicas para meus alunos de TCC.

Me interessei! Como me inscrevo?

Utilize o link abaixo e preencha seus dados:

Mas qual o prazo?

O prazo para se inscrever para começar o TCC-1 em um determinado semestre acadêmico é a data marcada como “Término do semestre letivo” do semestre acadêmico anterior no Calendário Acadêmico da PROGRAD. Por exemplo, o prazo para se inscrever para começar o TCC-1 em 2022/1 é o término do semestre letivo 2021/2.

Após esta data, caso já tenham sido feitas inscrições para o semestre acadêmico seguinte, possivelmente as vagas disponíveis serão preenchidas antes do início do semestre. Caso as vagas não sejam preenchidas, poderão ser consideradas inscrições após este prazo.

Quantas vagas existem?

Pretendo orientar, no máximo, 2 estudantes de TCC-1 e 2 estudantes de TCC-2 por semestre letivo.

Então tem processo seletivo?

Se houver mais interessados(as) do que vagas, sim. Neste caso, a partir das informações enviadas no formulário, farei uma seleção interna, considerando como positivos os seguintes aspectos:

  • Ter feito Iniciação Científica comigo;
  • Ser estudante do curso de Ciência da Computação ou de Engenharia de Computação, com prioridade para o primeiro (que é um curso mais afim às minhas áreas de interesse);
  • Ter boas notas nas disciplinas de Programação Orientada a Objetos, Projeto Integrado I, Engenharia de Software I e II, Banco de Dados;
  • Ter feito a disciplina de Programação Web, com boa nota;
  • Se auto-declarar negro(a) e/ou mulher (forma de compensação pelo racismo e machismo estruturais de nossa sociedade).

E se eu reprovar em TCC-1 ou TCC-2?

Um outro problema é o(a) estudante que se matricula porém não conclui o anteprojeto em TCC-1 ou não apresenta a monografia em TCC-2. Neste caso, sua vaga para repetir a disciplina sob minha orientação no semestre seguinte não é garantida. De outra forma, uma vaga que poderia ser aberta para um(a) novo(a) estudante fica “travada”.

Claro que cada caso será analisado e, havendo justificativa, repetiremos a orientação no semestre seguinte. O que se quer evitar são os casos em que o(a) estudante não se dedica ao TCC e fica “travando” a vaga que outros(as) estudantes poderiam ocupar.

Por que isso tudo?

O Departamento de Informática tem ao menos 25 docentes em exercício. Os cursos de Computação atendidos primariamente pelo departamento tem entrada anual de 40 estudantes cada. Supondo que todos avancem em seus cursos de forma periodizada e não haja evasão, 80 estudantes / 25 docentes = 3,2 em média. Se eu de fato ocupar as vagas que vou oferecer e orientar 4 estudantes por semestre eu já estarei acima desta média, que já é construída com base em números muito otimistas (zero evasão, por exemplo). Este limite visa dividir a carga de trabalho e também garantir orientações de qualidade.

De 2013/1 a 2021/2 orientei por volta de 40 estudantes, o que dá uma média aproximada de 4,5 disciplinas de TCC orientadas por semestre. A quantidade de orientados(as) aumentou nos anos de 2020 e 2021 (por exemplo, em Maio/2021 4 estudantes concluíram TCC-2, em Outubro/2021 outros 3 concluíram), fora os que fizeram TCC-1 e os que “sumiram”. Antes disso, era comum eu aceitar 6 ou até 8 orientados(as) por semestre, pois metade “sumia” e não concluía o TCC. Ainda assim, era comum ser procurado e ter que negar assumir novos(as) orientados(as) por já ter estudantes orientados(as) demais.

Não tenho dados quantitativos, mas pela minha experiência e observação, a grande procura se dá por eu trabalhar com extensão e pesquisa em Engenharia de Software e, portanto, naturalmente orientar TCCs também nesta área. Creio que haja uma grande quantidade de estudantes dos cursos de Computação da UFES que se interessam por esta área profissional.

Em 2021, análise (não oficiais) de informações de egressos do curso de Ciência da Computação mostravam que, se interpretei corretamente as planilhas geradas, mais da metade dos egressos (de que conseguimos informações) trabalham como analista de desenvolvimento de sistemas, desenvolvedor de sistemas de TI ou engenheiro de aplicativos em Computação, ou seja, áreas ligadas à Engenharia de Software. Isso reforça minha teoria anterior.

Se essa análise estiver correta, infelizmente os docentes que atualmente (no momento da escrita desta página) trabalham com Engenharia de Software no departamento provavelmente não darão conta de atendê-la. No entanto, assumir orientações demais também pode acabar prejudicando o trabalho do(a) docente, incluindo as próprias orientações de TCC assumidas. Eu torço para que nos concursos públicos para o DI/UFES sejam aprovados(as) bons/boas docentes interessados(as) em Engenharia de Software, até para reforçar os projetos de extensão no LabES, os projetos de pesquisa no NEMO e para ter à frente das disciplinas da área (Engenharia de Software I e II, Projeto Integrado, Gerência de Projetos, Desenvolvimento Web, etc.) professores(as) motivados(as), atualizados(as) nas novidades da área, levando a uma melhor formação dos(as) estudantes, muitos dos quais trabalharão com estes conhecimentos em suas vidas profissionais.

Estes foram alguns dos motivos para eu escrever esta página e criar estes procedimentos. Se eles se provarem exagerados, voltarei atrás. 🙂