Relatório de
Computação e Sociedade
Luciana Lee
Jociel Cavalcante Andrade
Mariella Berger
1.
Discussões em sala de aula
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Problemas levantados:
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Falta de motivação por parte
de todos envolvidos no processo educacional (alunos, professores, sociedade,
...).
·
Falta de estrutura nas
escolas e universidades públicas.
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Os profissionais ligados à
educação não são motivados (não há motivação monetária, social,
treinamentos,...).
·
As disciplinas são aplicadas em um contexto que não é interessante
para os alunos (a didática aplicada não funciona).
·
É mais prazeroso se divertir
a estudar.
·
Falta de cobrança de nível
superior ou adequado para exercer um certo cargo, não motivando a sociedade a
buscar especializações e estudo.
·
O aluno que estuda é tratado
como um aluno “que só serve para passar cola”, ou seja, acaba sendo excluído
pelos colegas de classe, visto como um ser que não tem capacidade de se
desenvolver/destacar em outras atividades e só possui a opção de estudar.
·
O que influencia na
motivação dos alunos:
·
Problemas financeiros na
família.
·
Falta de incentivo para
estudar (na própria casa e/ou na sociedade).
·
A motivação do aluno está
ligada a motivação do professor.
·
Os problemas relacionados
aos professores:
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Os professores não possuem
um preparo técnico adequado.
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Questão salarial.
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Condições de trabalho.
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Perspectiva profissional
restrita.
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Não há uma estrutura de
cobrança ao professor.
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Melhorias percebidas:
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Melhoria da estrutura das
escolas municipais.
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Melhorou o Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH).
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Há mais pessoas com o nível
básico completo.
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Relação entre nossa educação
e a “educação que funciona”:
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A diferença em relação a
outras sociedades desenvolvidas é que nelas a educação é forte, embasada, com
profissionais preparados técnica e pedagogicamente, com recursos e motivações.
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A educação é prioritária
desde o inicio da vida das pessoas.
·
O que pode ser feito para
melhorar a educação?
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Investir em infra-estrutura.
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Regulamentação profissional.
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Por que falta dinheiro para
a educação?
·
Porque a melhoria da
educação é em longo prazo, e isso não é interesse do governo já que o mandato
de um governante tem a duração de apenas 4 anos.
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Altas dívidas.
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Mau uso do dinheiro.
·
Má administração.
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Observação importante:
·
Com o aumento da educação,
aumenta-se o censo crítico das pessoas, colocando em riso os interesses dos
governantes. Frase retirada de O parâmetro Humano, de Luiz Fernando Veríssimo:
“ Todo o conhecimento do mundo se faz de uma perspectiva humana, todo
julgamento das coisas do mundo se faz por um parâmetro humano. Assim, enaltecer
o senso moral do Ser Humano não é um floreio de linguagem que a única espécie
que fala se faz, é valorizar este frágil instrumento de medição pelo qual a
vida revela seu sentido.”
2. Texto para reflexão:
Otimistas ou bem-informados?
(Editorial Radis n°. 04 – Novembro de 2002)
O contraste agudo de nosso tempo e de
nosso ‘lugar’ parece nos atingir em cheio, neste final de ano, e procuramos
avidamente um meio termo confortável para a já clássica frase de Luiz Fernando
Veríssimo: “É impossível ser otimista e
bem-informado ao mesmo tempo”. As vozes de esperança estão no ar, nas
expectativas de um novo governo eleito, nos discursos honestos e transparentes
do VI Congresso Mundial de Bioética, nos depoimentos ativos dos que atuam na
área da formação profissional em saúde e em suas perspectivas para qualificação
e humanização do ensino da graduação.
Os jornais, entretanto — esses vilões
de papel que constantemente atentam contra nossas lentes cor-de-rosa —, diariamente
oferecem numa bandeja as vísceras da natureza humana, da maldade, do egoísmo,
da vida-mercadoria, dos abusos de poder (do pai de família, da grande nação),
da corrupção e da falta de sentido. Impossível permanecer impassível à pergunta
do senador italiano Giovanni Berlinguer que, já quase octagenário, abraçou a
Bioética como nuova strada: “Que valor damos à vida?”. A pergunta é um
aguilhão, a cada discurso que ouvimos, a cada notícia que lemos, a cada alegria
e tragédia, a cada dor e delícia que vemos e vivemos: “Que valor damos à
vida?”, “Que valor damos à vida?”, “Que valor damos à vida?”... Dolorido
aguilhão, que mais fere quanto mais ‘bem-informados’ nos tornamos.
Mas, como disse outro sábio decano, o
professor brasileiro Marco Segre, não se tem como definir a vida humana pela
ciência, mas pela crença. “Percebemos as coisas a partir de um núcleo interior
afetivo, e depois ficamos o resto da vida buscando justificativas teóricas para
elas”, diz ele. Queremos crer na
esperança, e nosso objeto (de trabalho, de estudo, de reflexão) é a Saúde, a
Grande Saúde. Queremos crer no cuidado que protege a vida, na informação que
produz subsídios e conhecimentos para melhor cuidar, na virtude aristotélica da
eqüidade para bem repartir esse cuidado. Queremos crer, antes de tudo, na
Educação como potência criadora, talvez a única capaz de contrapor-se a todos
os outros poderes que causam danos ou impõem limites à vida (novamente, “que
valor lhe damos?”). Bem-informados, e ainda assim otimistas. Inexplicável.
Não é uma questão de objetividade científica. É só uma crença.
1.
Discussões em sala de aula
·
Problemas levantados:
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A saúde pública tem piorado
sempre mais e mais (o estato atual no país é calamitoso).
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Os remédios genéricos apenas
auxiliam no ganho de dinheiro por parte do governo (boato).
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Descaso no saneamento básico
e educação:
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Aumento de epidemias.
·
Aumento do número de planos
de saúde.
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Perda da confiança na saúde
pública.
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Motivos para a piora da
saúde:
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Má administração.
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Falta de dinheiro.
·
Observação Importante: Os
governantes aumentam o número de impostos com a justificativa da falta de
dinheiro para investir tanto em educação quanto em saúde, mas a população não
vê resultados.
2.Função do Ministério da Saúde (segundo o próprio)
É função do Ministério da Saúde dispor de todas as condições
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, reduzindo as enfermidades,
controlando as doenças endêmicas e parasitárias, melhorando a vigilância à
saúde e dando qualidade de vida ao brasileiro.
É por causa destas atribuições que o Ministério da Saúde
impõe-se o desafio de garantir o direito do cidadão ao atendimento à saúde e
prover condições para que esse direito esteja ao alcance da população,
independente da condição social de cada um.
A Constituição Federal de 1988 deu um importante passo na garantia do direito à saúde com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Seus princípios apontam para a democratização nas ações e nos serviços de saúde que deixam de ser restritos e passam a ser universais, da mesma forma, deixam de ser centralizados e passam a nortearem-se pela descentralização. Ou seja, o objetivo é capacitar os municípios a assumir suas responsabilidades e prerrogativas diante do SUS, bem como desenvolver ações que dêem prioridade à prevenção e à promoção da saúde.
Nem sempre é possível ao município executar sozinho todos os
serviços de saúde. Pequenos municípios carecem de recursos humanos, financeiros
e materiais, e sua população é insuficiente para manter um hospital ou serviços
especializados. Por isso, a descentralização dos serviços implica também em sua
regionalização. Num país imenso como o nosso, para evitar desperdícios e
duplicações faz-se necessário organizar os serviços, visando dar acesso a todos
os tipos de atendimento.
Em 1990, o Congresso Nacional aprovou a Lei Orgânica da
Saúde, que detalha o funcionamento do SUS. Foram mudanças profundas na Saúde
Pública brasileira que exigiram, para sua implantação e funcionamento, o
aprimoramento do sistema de informação em saúde. Em suma, compete ao Ministério
da Saúde:
·
Política nacional de saúde;
·
Coordenação e fiscalização
do Sistema Único de Saúde;
·
Saúde ambiental e ações de
promoção, proteção e recuperação da saúde individual e coletiva, inclusive a
dos trabalhadores e dos índios;
·
Informações de saúde;
·
Insumos críticos para a
saúde;
·
Ação preventiva em geral,
vigilância e controle sanitário de fronteiras e de portos marítimos, fluviais e
aéreos;
·
Vigilância de saúde,
especialmente drogas, medicamentos e alimentos;
·
Pesquisa científica e tecnologia
na área de saúde.
3. Será que as funções do Ministério estão sendo cumpridas?
O
grupo deixa esta questão a ser respondida pelo leitor.
4.Programas de Saúde do Governo
Os principais programas e projetos em desenvolvimento pelo
Ministério da Saúde têm como objetivo trazer a saúde para mais perto do cidadão
e dar ao profissional a especialização necessária a fim de que ele possa
exercer seu trabalho com mais qualidade.
Temos como exemplo os programas:
·
O Banco de Preços em Saúde
(BPS): visa garantir uma política global de acesso a medicamentos para a AIDS a
um maior número de pessoas, com preços justos e
adequados à realidade econômica de cada país.
·
Bolsa Alimentação: O funcionamento do Programa Bolsa Alimentação consiste na
complementação da renda familiar, com recursos da União, para melhoria da
alimentação e das condições de saúde e nutrição.
·
Brasil Sorridente:
O Brasil
Sorridente é um conjunto de ações do Ministério da Saúde que busca melhorar as
condições de saúde bucal da população brasileira. Serão investidos
aproximadamente R$ 1,2 bilhão até o final de 2006.
·
Cartão Nacional de Saúde: O objetivo do Cartão Nacional de Saúde é facilitar o
atendimento, possibilitando uma identificação mais rápida do paciente, a marcação de consultas e exames e melhorar o acesso aos medicamentos
fornecidos pela rede do SUS.
5. Será que os programas atingem a toda população carente? Será que algum
destes programas realmente está em funcionamento?
O
grupo deixa estas questões a serem respondidas pelo leitor.
1.Discussões em sala de aula
·
Problemas levantados:
·
Repressão na universidade.
·
Os alunos são prejudicados
(retalhamento à turma).
·
Corporativismo por parte dos
professores.
·
Não compromisso com a
qualidade de ensino.
·
Falta de fiscalização da
qualidade de ensino.
·
A educação poderia ser
melhor: Não é devido ao desestímulo da cultura da sociedade.
2.Texto
Edsger Dijkstra on universities
On
December 8, 1996 Edsger Dijkstra addressed the graduates of the College of
Natural Sciences of the University of Texas at Austin. This is the text of his
speech.
Ladies and Gentlemen,
To
begin with I would like to thank the College of Natural Sciences for the most
honouring invitation to address its newest flock of Bachelors on this most
festive day. I shall do my best.
Your past is your inalienable property,
you cannot deny it, and, for better or for worse, it will shape the rest of
your lives until death follows. In a sentimental moment, you may long for the
lost innocence and bliss of ignorance, but that ignorance is lost forever: you
are now Bachelors and you will have to carry the burden of your college
education every waking hour of the rest of your lives, nay, even in your sleep
you will be pressed to have dreams full of responsibility. A main purpose of
this commencement speech is therefore to help you to live with your academic
past: I'll try to give you some advice on how to remember your university.
It is not only persons that are shaped
by their pasts, so are institutions, so are whole peoples. I am Dutch, and for
the Dutch, a formative experience has been how they liberated themselves
several centuries ago from the Spanish occupation. (To give you an example:
their national anthem dates from those days.) Since that war dragged for 80
years, you might feel that the Dutch were not very efficient in liberating
themselves, but they succeeded with the tools of the time.
In 1574, the Spanish tried to conquer
one of our cities, but they could not because the town was defended too well;
so they laid siege to it, trying to starve its population, an effort in which
they partly succeeded. But water is our foe and friend, and on the 3rd of
October 1574 some other Dutchmen caused a flood by the simple device of cutting
a few dikes, and the Spanish soldiers that surrounded the city were just washed
away.
Because the lifting of that siege was a
turning point in our struggle for freedom, William the Silent wanted to reward
the city's population for its bravery and endurance, and gave them the choice
between two prizes: either a full year freedom from tax paying, or the right to
a University, and the citizens chose the latter. Within a year, in 1575, the
University of Leyden, my Alma Mater, was started in a former nunnery, a
building that, thanks to the Reformation, was on the market anyhow.
I told you this story because it so
neatly symbolizes the tight link between the concept of a University and the
practice of intellectual freedom. In the dozen years that I am now here, I have
learnt to appreciate UT as a place where that link is in full vigour, and my
first remark to you, both as advice and as request, is to remember and cherish
your university as a place dedicated to the practice of intellectual freedom,
where the combination of exercising your brain and opening your mouth is
encouraged.
A next characteristic of the University
for which it should be cherished and protected is its openness. Let me explain
that by referring briefly to the University's place along the whole spectrum of
techniques by which one generation transmits its insights and abilities to the
next.
At the one extreme we have the
techniques of the guilds which treat their insights and abilities as valuable
property, as a treasure to be kept secret. Their technique for protecting the
secrecy is by keeping the secret knowledge unformulated; therefore, the
apprentice has to join a master for seven meagre years, during which he can
absorb the craft by osmosis, so to speak.
The university is at the other end of
the spectrum: it is the professor's task to bring the relevant insights and abilities
into the public domain by explicit formulation. It is no accident that the
universities as we know them now started to flourish after the art of book
printing had been established.
There is more to be said about that
spectrum of educational techniques, but I shall not do so now: I mentioned it
to remind you why the absence of secrecy, or, more positively formulated,
openness and honesty are characteristics that touch the heart of the academic
enterprise: a university that hides or cheats can close its doors.
I beg you to remember the essential
role of academic openness when considering academic/industrial cooperation, I
urge you to remember it whenever a government invents so-called reasons of
national security or prosperity for the prevention of free publication of the
results of academic research. Universities are not part of the nation's
security organisation, they are not the nation's research laboratories either:
they are the nation's Universities.
In passing I would like to mention that
for a completely different reason such openness is a precondition for academic
survival. Just for being different and doing things the uneducated cannot
understand, the academics are hated and feared, vide Socrates, executed in 399
BC, Archimedes, killed in 212 BC, and, more recently, Hypatia, AD 415
barbariously murdered by a Christian mob in Alexandria. The original Oxford
Colleges were buildings fortified in order to protect the students against the
rabble, and if you think that all that is old hat, I refer you to the recent
histories of the DDR or the People's Republic of China. These days, it is a
miracle whenever the academic world is tolerated at all, and personally I am
convinced that what tolerance there is would completely disappear were the
academic world to become secretive.
The University with its intellectual
life on campus is undoubtedly a creation of the restless mind, but it is more
than its creation: it is also its refuge. The University is unique in that on
campus, being brilliant is socially acceptable. Furthermore the fabric of the
academic world is so sturdy that it can absorb the most revolutionary ideas.
But it is not only a refuge for the
restless minds, it is also a reservation for them. It does not only protect the
restless minds, it also protects the rest of the world, where they would create
havoc if they were let loose. To put in another way, the fence around campus is
essential because it separates two worlds that otherwise would harm each other.
The fence ensures that we have relatively little direct influence on the world
"out there", but we would be foolish to complain, for our freedom to
be as radical as we like is based on the fact that, for at least the first 25
years, industry and the world-at-large ignore our work anyhow. Currently, there
seems to be a world-wide tendency to try to lower the fence; the effort strikes
me as ill-directed.
As a very minor, but recent example:
you may have heard of efforts, with the catchword "post-tenure
review", to change the contract between the university and its faculty. We
do not discuss the merits of the case, but I would like you to see it as a
symptom of the lowered fence, for one of the underlying feelings is that on
campus hiring and firing should be possible like everywhere else, thus ignoring
that a university should be as unlike anything else as you can think of.
I think that all students should
remember the University as a very special place, but the graduates of the
College of Natural Sciences should do so most of all, because it is in that
School that the hard sciences have found a roof above their heads. It puts a
heavy responsibility on those who have gone through that school, for the others
have no idea of what is going on there, and hence naturally assume that all
science is as ephemeral, as transitory and as fashion-dependent as the rest.
It is in this respect not reassuring
that so many legislatures and other governing bodies hardly contain any true
scientists. Consequently, strange things can happen.
After WW II, the Dutch industries felt
the need of a Dutch business school. Because of its purely vocational calling,
but more so because of the perceived lack of intellectual content, none of the
existing Dutch universities wanted to have anything to do with it, and a
separate business school was founded. So far, so good, but a number of decades
later, the need was felt to raise the institute's status, and the Dutch
government, which did not know or did not care what it was doing, agreed to
raise that business school officially to the level of a university.
And in the Austin American-Statesman of
November 8, we could read how that newfangled "Nijenrode University"
used its academic status: it bestowed an Honorary Doctorate on Bill Gates, of
all scholars, and I haven't figured out yet how, as a Dutchman, I am going to
atone for that.
Fortunately, encouraging things
sometimes happen as well, as we could read in a frontpage article in the
International Herald Tribune of November 27, which reported that Oxford
University had just turned down a gift of $34 million because of the strings
attached: the gift was intended for a new business school, but Oxford did not
want a new business school. Universities can be Very Special Places indeed.
By the way, if you got the impression
that I have my doubts about business management as scientific discipline, you
are right: it seems too fickle to be taken seriously. In the 70s, the creed was
diversification, in the 80s, the gospel said to concentrate on your core
business, and in the 90s the world-wide credo seems to be the intellectual
cleansing of the high-tech industries.
There seems to be one thing that,
independently of the height of the fence that surrounds the campus, any
graduating student can take with him into the world outside, and that is the
healthy scepticism that goes with a well-kept immunity for hype, for slogans,
for fads and for fashions. And that is important, for the latter seems to pass
by in ever increasing frequency.
It is quite amazing --and a bit
sadenning-- how gullible and desperate are willing to expect salvation from the
next gadget.
I remember how TV was promoted by the
theory that a daily dose of Shakespeare in every living room would elevate the
culturally deprived to unfathomed heights, thus curing all ills of society,
etc. And what did we get? Soap operas and quizzes.
I remember how the overhead projector
was welcomed as the greatest educational innovation since Socrates, as it
allowed a much more detailed preparation, and how the new "audio-visual
aids", as they were called in those days, would revolutionize the class
room and would bring modern teaching to each little Eskimo in his igloo. Well,
of what the overhead projector did to teaching, you are, I'm afraid, a better
judge than I.
I remember how, with the advent of
terminals, interactive debugging was supposed to solve all our programming
problems, and how, with the advent of colour screens, "algorithm
animation" was supposed to do the same. And what did we get? Commercial
software with a disclaimer that explicitly states that you are a fool if you
rely on what you just bought.
And now we have the
multimedia/communication hype: the best bits are those that just arrived from
far away, and if you are not "on line", "on the Net", you
just don't count, you are not of this world (which is virtual anyhow...). Apart
from a change in vocabulary, it is the same hype, the same snake oil over and
over again, and you can do me a favour by not getting excited by all the time
you are supposed to save by switching to "home banking".
Recently, James H. Billington, the
current Librarian of Congress, remarked that instead of a knowledge-based
democracy, we may end up with an information-inundated democracy. I share his
concern, so allow me to end with this simple wish.
May, in spite of all distractions
generated by technology, all of you succeed in turning information into
knowledge, knowledge into understanding, and understanding into wisdom.
I thank your for your attention.
1.Links do governo: